01 mar IEB reúne com órgãos públicos para impulsionar agendas no Marajó
Realizado em Belém, encontro contou com representantes do ICMBio, IFPA e Ideflor-Bio
Com uma agenda socioambiental estruturada até 2027 para o Marajó, o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) reuniu na manhã da última terça-feira (28), representantes de órgãos públicos para mapear possibilidades de parcerias voltadas à promoção da inclusão socioprodutiva e melhoria de de vida de comunidades agroextrativistas no território.
O encontro contou com a presença do presidente e da diretora de gestão de florestas públicas do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), Nilson Pinto e Gracialda Ferreira; da chefe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) Breves, Simone Rabelo; da professora do campus Breves do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), Julia Morean; do coordenador executivo do IEB, Manuel Amaral; além de demais colaboradores do Instituto.
A reunião teve por objetivo apresentar as principais metas de três projetos do IEB no Marajó, divididas nos pilares de regularização ambiental e fundiária de territórios comunitários; restauração e uso sustentável de ecossistemas e florestas; estruturação da cadeia produtiva do açaí; implantação de tecnologias sociais de acesso à água para consumo humano; e produção de alimentos agroecológicos.
Na abertura da reunião, o coordenador executivo do IEB, Manuel Amaral, fez uma breve síntese do histórico do Instituto e reforçou o propósito da reunião. “Temos números desafiadores e isso é parte desse chamado, a gente quer compartilhar os desafios que nós temos e ver como juntos a gente pode fortalecer as nossas agendas de campo e, ao final da reunião, sair com algumas perspectivas bem pragmáticas de cooperação”, afirmou.
Após apresentação das principais atividades programadas até 2027, as instituições mapearam sinergias. “Além da agenda de bioeconomia, o Governo do Estado também está voltado à restauração florestal. Esse trabalho tem que ser feito, mas não conseguiremos avançar só com ação do Estado, tamanho o desafio que temos. A participação da sociedade civil é importante”, pontuou o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto.
ICMBio sinalizou interesse no apoio da estruturação da cadeia do açaí, trabalho permanente realizado em parceria com a Emater em diferentes territórios; enquanto o IFPA Breves pontuou a possibilidade de reforço nas agendas formativas. Reuniões bilaterais serão agendadas para o refino das estratégias e ações conjuntas no território.
Projetos – O IEB possui três projetos voltados ao Marajó, financiados por bancos públicos, um apoiado pelo Fundo Socioambiental da Caixa Econômica Federal, o Marajó Socioambiental 2030; e outro pela Fundação Banco do Brasil, BNDES e Fundo Amazônia, o Sanear Marajó Socioambiental. Além disso, o Instituto conta com apoio do Rainforest Trust, organização internacional que atua em biomas ameaçados apoiando projetos com o objetivo de proteger a biodiversidade, criando reservas de floresta tropical, ou mesmo favorecendo a regularização fundiária, por meio de parcerias e envolvimento das comunidades locais.