13 ago Em Portel, projetos de assentamentos agroextrativistas (PEAEX) participam de ações de integração
As comunidades Boa Esperança (PEAEX Acangatá) e Santa Maria (PEAEX Alto Camarapi) receberam encontros de validação interinstitucional participativas promovidos pelo projeto Marajó Socioambiental 2030 nos últimos dias 09 e 10 de junho.
Cerca de 40 pessoas de sete organizações participaram das reuniões, onde foram apresentadas as ações do projeto Marajó Socioambiental 2030, destacando suas principais ações de promoção de boas práticas em uso sustentável do solo, valorização das florestas e da biodiversidade da Amazônia.
O envolvimento do PEAEX Acangatá e Alto Camarapí, em Portel, foi resultado dos mapeamentos contínuos realizados pela equipe do projeto, buscando identificar os atores interessados em atuar no fortalecimento das organizações comunitárias e na gestão territorial sustentável, atendendo a uma das premissas base do projeto.
O tema chave dos encontros foi a ação de produção de mudas, identificando a capacidade de cada viveiro, condições de instalação, insumos necessários e organização local instalada nas duas comunidades.
Parcerias institucionais
Para garantir as mudas necessárias ao plantio de 500.000 mil árvores no Marajó, a equipe do projeto está articulando parceria com o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-Bio), órgão que tem atuado na implementação e funcionamento de viveiros em Portel.
Também foi articulada copperação com outros atores chave que possuem atuação no território, como a empresa Redda+, que vem desenvolvendo oficinas de preparo de área e análise de solo em Portel; o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PA), com o objetivo de reforçar a equipe técnica do projeto e a seleção de espécies adequadas à região; além do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPA), associações, cooperativas e organizações comunitárias de Portel.
Sobre o Marajó Socioambiental 2030
O projeto visa promover boas práticas em uso sustentável do solo, valorização das florestas e da biodiversidade da Amazônia. As ações serão realizadas em territórios de vulnerabilidade social, econômica e ambiental no período de três anos nos municípios de Breves, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista, Muaná, Melgaço e Portel.
Os públicos beneficiários do Marajó Socioambiental 2030 são as cooperativas agroextrativistas próximas às Reservas Extrativistas Mapuá e Terra Grande Pracuúba, lideranças locais e comunidades escolares nos municípios de incidência. Tem como objetivo conceber e implementar um Programa de Restauração e Uso sustentável de Ecossistemas e Florestas no Território Marajoara.
O projeto integra o programa CAIXA Florestas e conta com apoio financeiro do Fundo Socioambiental (FSA) da Caixa Econômica Federal. A realização é do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), da Awí Superfoods e do Instituto 5 Elementos.