Imagem de dois homens estruturando o viveiro de mudas de Santo Ezequiel Moreno no Marajó

Ampliação e estruturação do viveiro de mudas de Santo Ezequiel Moreno

A comunidade Santo Ezequiel Moreno, no Marajó, conta com um viveiro com capacidade para 50 mil mudas por ciclo — podendo chegar a até dois ciclos de produção por ano. A conquista é resultado das ações do projeto Marajó Socioambiental 2030, realizadas entre os meses de abril a maio de 2022.

O realização foi possível por conta do alto engajamento da comunidade nas atividades propostas pelos técnicos do projeto. “Mulheres, homens e crianças participaram ativamente das agendas, que foram distribuídas de forma a respeitar a capacidade e o esforço de cada um na realização da tarefa. O envolvimento das crianças é um ato educativo que colabora na criação de uma consciência mais ecológica em relação ao meio ambiente”, garante Diego Urubatan, um dos técnicos do projeto.

O trabalho iniciou pelo levantamento prévio da infraestrutura do viveiro. Após esse passo, foram adquiridos itens necessários à reestruturação, como o sistema de irrigação, insumos e outras ferramentas necessárias. A expectativa é que o viveiro contribua para a diversificação de renda e inclusão socioprodutiva do grupo local.

Alinhamento com a comunidade

Cerca de 30 pessoas da comunidade de Santo de Ezequiel Moreno (Portel/PA) foram envolvidas em uma reunião de alinhamento técnico-operacional realizada no dia 21 de junho de 2022.

Estiveram presentes representantes da Associação dos Trabalhadores Agroextrativistas do Rio Acuti Pereira (ATAA); Associação dos Moradores Agroextrativistas do Assentamento Acutipereira (Asmoga); Cooperativa Manejaí e Cozinha Iaçá, além dos técnicos do IEB.

Foi apresentado o contexto de implementação do projeto e as novas orientações estratégicas no município de Portel, como a permanência da equipe técnica durante as atividades de produção, a ampliação do viveiro local e a definição da primeira área para plantio.

Sobre o Marajó Socioambiental 2030

O projeto visa promover boas práticas em uso sustentável do solo, valorização das florestas e da biodiversidade da Amazônia. As ações serão realizadas em territórios de vulnerabilidade social, econômica e ambiental no período de três anos nos municípios de Breves, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista, Muaná, Melgaço e Portel.

Os públicos beneficiários do Marajó Socioambiental 2030 são as cooperativas agroextrativistas próximas às Reservas Extrativistas Mapuá e Terra Grande Pracuúba, lideranças locais e comunidades escolares nos municípios de incidência. Tem como objetivo conceber e implementar um Programa de Restauração e Uso sustentável de Ecossistemas e Florestas no Território Marajoara.

O projeto integra o programa CAIXA Florestas e conta com apoio financeiro do Fundo Socioambiental (FSA) da Caixa Econômica Federal. A realização é do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), da Awí Superfoods e do Instituto 5 Elementos.