Em Portel (PA), IEB realiza mais um círculo de formação para lideranças agroextrativistas

Ação envolveu representantes de 10 organizações sociais dos municípios de Porto de Moz, Anapu, Breves e Portel Práticas de manejo e conservação da biodiversidade foram os temas do segundo círculo do Formar Gênero e Gestão de Empreendimentos Comunitários, realizado no período de 23 a 25 de novembro em Portel, no Pará. Promovida pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), a formação envolveu cerca de 30 cursistas quase 80% mulheres de organizações sociais dos municípios de Porto de Moz, Anapu, Breves e Portel. O Formar Gênero e Gestão de Empreendimentos Comunitários integra a estratégia de formação e fortalecimento de organizações sociais protagonizadas por mulheres dos territórios que serão beneficiados com as Tecnologias Sociais (TSs) previstas nos projetos “Sanear Marajó”, que conta com a parceria do Fundo Amazônia, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Fundação Banco do Brasil; e “Marajó Socioambiental 2030”, apoiado financeiramente pelo Fundo Socioambiental da CAIXA. O objetivo do círculo foi promover a reflexão sobre as práticas de manejo e sobre a conservação da biodiversidade utilizadas nos territórios, alinhadas à estratégia da Tecnologia Social (TS) das Cozinhas Agroextrativistas, compreendendo as alternativas pautadas em modelos sustentáveis de produção de açaizeiros e de outras economias da sociobiodiversidade. A formação foi dividida em duas frentes, uma focada nos quintais produtivos, abordando os tipos de agricultura, de extrativismo e sistemas produtivos, além de especificidades técnicas para a constituição de Sistemas Agroflorestais (SAFs). E outra voltada à TS das Cozinhas Agroextrativistas, envolvendo levantamento de informações para a implantação da tecnologia social nos territórios e a apresentação da planta baixa da cozinha. Metodologia O Formar Gênero e Gestão de Empreendimentos Comunitários segue o princípio da Alternância Pedagógica onde os tempos e espaços de formação são alternados com o Tempo Comunidade (TC), visando à uma problematização da realidade e à reflexão a partir dos conhecimentos técnico-científicos obtidos durante a realização das etapas de formação presencial. A concepção da fundamentação teórico-metodológica e dos percursos formativos é realizada de forma participativa junto com as comunidades e os demais grupos envolvidos na formação, garantindo com que as demandas por novos conhecimentos científicos sejam sensíveis às realidades locais. A formação prossegue até março de 2024. NO TC do segundo círculo, as lideranças agroextrativistas irão realizar reuniões em seus territórios com o objetivo de apresentar a planta baixa da Cozinha Agroextrativista, com a possibilidade de realizar possíveis ajustes, e também validar, junto à comunidade, o local onde a TS será implantada.
Tags: