13 ago Portel recebe mapeamento de áreas para recomposição florestal
No dia 9 de julho, o município de Portel, no Marajó, recebeu as primeiras atividades de campo relacionadas ao mapeamento de áreas com aptidão para recomposição florestal. A ação reuniu lideranças comunitárias, técnicos do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e representantes da “Terra Preta — Soluções Socioambientais e Educacionais”, empresa especializada na área.
O projeto Marajó Socioambiental 2030 busca articular a recomposição florestal por meio do plantio de árvores e ações de fortalecimento de capacidades das organizações comunitárias para melhor gestão de seus recursos naturais e gestão territorial.
O estudo das áreas para recomposição florestal será realizado nos municípios de São Sebastião da Boa Vista, Portel, Breves, Muaná, Curralinho e Melgaço, no arquipélago do Marajó, estado do Pará.
O levantamento será feito a partir da análise de uso da terra, com a identificação das aptidões para o estabelecimento de agroecossistemas na paisagem florestal, gerando bancos de dados geoespaciais de florestas secundárias e das áreas em restauração.
A análise servirá como base para identificar as melhores opções técnicas para as áreas a serem priorizadas pelo projeto. “Essas ações servirão para identificar as metas anuais para arranjos produtivos locais e também os parâmetros para o estabelecimento de arranjos de agroflorestas nas unidades familiares e as diretrizes para o engajamento socioprodutivo das famílias nas ações de produção e plantio de mudas e eventos formativos do projeto”, informou Marcos Silva, analista socioambiental do IEB.
Além da identificação do público envolvido nas comunidades rurais dos municípios, o projeto vai realizar contatos e entrevistas com instituições públicas, organizações sociais locais e entidades da sociedade civil no intuito de compreender melhor as possibilidades de mapeamento e implementação de projeto de restauração florestal no território do Marajó.
Sobre o Marajó Socioambiental 2030
O projeto visa promover boas práticas em uso sustentável do solo, valorização das florestas e da biodiversidade da Amazônia. As ações serão realizadas em territórios de vulnerabilidade social, econômica e ambiental no período de três anos nos municípios de Breves, Curralinho, São Sebastião da Boa Vista, Muaná, Melgaço e Portel.
Os públicos beneficiários do Marajó Socioambiental 2030 são as cooperativas agroextrativistas próximas às Reservas Extrativistas Mapuá e Terra Grande Pracuúba, lideranças locais e comunidades escolares nos municípios de incidência. Tem como objetivo conceber e implementar um Programa de Restauração e Uso sustentável de Ecossistemas e Florestas no Território Marajoara.
O projeto integra o programa CAIXA Florestas e conta com apoio financeiro do Fundo Socioambiental (FSA) da Caixa Econômica Federal. A realização é do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), da Awí Superfoods e do Instituto 5 Elementos.